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Nefropatia Diabética: Quando o Diabetes Afeta os Rins

foto de um rim de plástico
Entenda os riscos que o Diabetes trás para os Rins

A nefropatia diabética é uma das complicações mais graves e silenciosas do diabetes. Essa condição pode levar à perda progressiva da função renal e, em casos avançados, à necessidade de diálise ou transplante de rim.


Neste artigo, você vai entender:


  • O que é nefropatia diabética

  • Por que ela é tão perigosa

  • Como é feita a prevenção e o tratamento


📌 O que é Nefropatia Diabética?


A nefropatia diabética (ND) é uma complicação microvascular crônica do diabetes mellitus, caracterizada por lesão nos rins causada pela exposição prolongada à glicose alta e outros fatores metabólicos.


Ela é uma das principais causas de:


  • Doença renal crônica (DRC)

  • Diálise

  • Transplante renal


⚠️ Por que essa complicação é tão importante?


  • Atinge 10% a 40% dos diabéticos

  • É a principal causa de diálise no Brasil

  • Aumenta até 100 vezes o risco de morte em diabéticos tipo 2 com proteinúria

  • Tem altíssimo custo de tratamento, impactando fortemente o sistema de saúde (SUS)


Quanto mais cedo for detectada, maiores as chances de estabilizar ou até reverter o quadro.


🔍 Fatores de risco para Nefropatia Diabética


Algumas pessoas têm maior predisposição a desenvolver a lesão renal pelo diabetes. Entre os fatores de risco estão:


Genéticos:


  • Polimorfismos (alterações genéticas)

  • Etnia

  • Histórico familiar de doença renal


Não genéticos:


  • Hiperglicemia crônica

  • Hipertensão arterial

  • Obesidade

  • Dislipidemia (colesterol e triglicerídeos altos)

  • Tabagismo

  • Retinopatia e neuropatia diabética


🧬 Fisiopatologia: como o diabetes prejudica os rins?


A evolução da nefropatia ocorre em fases:


  1. Hiperfiltração glomerular: os rins trabalham em excesso no início da doença.

  2. Lesão progressiva nos glomérulos (unidades filtradoras dos rins).

  3. Espessamento da membrana basal → vazamento de proteínas (proteinúria).

  4. Inflamação, glicação e ativação imune → perda da função renal.


📉 Estágios da Nefropatia Diabética


A doença evolui em 3 fases clínicas:


  1. Nefropatia incipiente: microalbuminúria presente, mas TFG (função renal) ainda normal.

  2. Nefropatia clínica: proteinúria persistente, com início de queda na TFG.

  3. Doença renal crônica: perda significativa da função renal. Pode levar à necessidade de diálise ou transplante.


🧪 Como é feito o diagnóstico?


O rastreio deve ser feito anualmente com exames simples de sangue e urina:


Quando iniciar:


  • DM Tipo 1: após 5 anos do diagnóstico

  • DM Tipo 2: logo no momento do diagnóstico


Exames principais:


  • Taxa de Filtração Glomerular (TFG) estimada

  • Excreção urinária de albumina (EUA)


A classificação KDIGO combina a TFG com a quantidade de albumina urinária para definir o estágio da doença.


💊 Tratamento da Nefropatia Diabética


O tratamento foca em evitar a progressão da lesão renal e controlar os fatores de risco. Envolve:


  1. Controle rigoroso da glicemia (HbA1c ideal < 7%)

  2. Controle da pressão arterial (<130/80 mmHg), com:

    • Inibidores da ECA (ex: enalapril)

    • BRAs (ex: losartana)

    • Diuréticos, se necessário

  3. Controle do perfil lipídico 

  4. Outras medidas importantes:

    • Dieta com restrição proteica leve

    • Vitamina D (se necessário)

    • Tratamento da acidose metabólica

    • Parar de fumar

  5. Transplante renal: indicado em casos de doença renal terminal


🛡️ Como prevenir a nefropatia diabética?


A boa notícia é que a prevenção é totalmente possível — e começa com o controle adequado do diabetes.


Principais estratégias:


  • Monitoramento regular (TFG e EUA)

  • Controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial

  • Estilo de vida saudável (dieta, atividade física, sono)

  • Parar de fumar

  • Uso racional e precoce de medicamentos nefroprotetores


👨‍⚕️ Conclusão


A nefropatia diabética é silenciosa, progressiva e extremamente perigosa. Mas com diagnóstico precoce, mudanças no estilo de vida e acompanhamento profissional adequado, é possível proteger seus rins e evitar complicações sérias.


A chave está em assumir o controle do seu diabetes de forma personalizada, com atenção aos sinais do corpo e às ferramentas certas para cada fase da vida.


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