Insulina Alta ou Glicose Alta: O Que Inflama Mais o Corpo?
- Dr. Turí Souza
- 28 de mar.
- 3 min de leitura

Quando falamos em diabetes, síndrome metabólica e inflamação crônica, uma dúvida comum entre pacientes e até profissionais da saúde é:
O que faz mais mal ao corpo: a insulina alta ou a glicose alta?
A resposta envolve compreender como cada um desses elementos atua no organismo — e por que o controle de ambos é essencial para prevenir doenças, envelhecimento precoce e complicações graves.
🧪 Glicose Alta: O "fogo direto" nos tecidos
A hiperglicemia (glicose alta) acontece quando o açúcar no sangue ultrapassa os níveis normais, geralmente após refeições ricas em carboidratos refinados ou por falha na produção/ação da insulina.
🔬 Efeitos inflamatórios da glicose alta:
Glicação de proteínas (AGEs): a glicose "carameliza" proteínas, danificando vasos, rins, olhos e nervos.
Estresse oxidativo: o excesso de glicose gera radicais livres, inflamando e envelhecendo as células.
Lesões vasculares: agride o endotélio (revestimento dos vasos), favorecendo aterosclerose, infarto e AVC.
Complicações clássicas do diabetes: retinopatia, neuropatia, nefropatia, infecções e dificuldade de cicatrização.
📍 Resumo: A glicose alta é extremamente tóxica no curto prazo, especialmente em picos pós-refeição ou em glicemias acima de 180–200 mg/dL.
🧬 Insulina Alta: O "fogo silencioso" da inflamação crônica
A hiperinsulinemia é o excesso de insulina circulando no sangue, geralmente em resposta ao consumo crônico de carboidratos ou por resistência à insulina.
Muitas vezes, a glicose ainda está "normal", mas a insulina já está perigosamente alta — sendo um sinal precoce de que o metabolismo está em sofrimento.
⚠️ Efeitos da insulina alta:
Resistência à insulina: quanto mais insulina o corpo produz, menos os tecidos respondem.
Inflamação silenciosa: estimula citocinas inflamatórias que afetam articulações, cérebro e sistema imune.
Ganho de gordura abdominal: insulina elevada bloqueia a queima de gordura e favorece o acúmulo em órgãos.
Ligação com doenças crônicas: Alzheimer, câncer, esteatose hepática e pressão alta.
Fadiga, compulsão e ansiedade: o cérebro também sente o impacto da hiperinsulinemia.
📍 Resumo: A insulina alta inflama o organismo no longo prazo, muitas vezes anos antes da glicose subir.
⚖️ Qual é pior: insulina alta ou glicose alta?
🔴 Glicose alta é mais aguda e visivelmente tóxica.
Se você tem glicemias constantemente acima de 180 mg/dL, o dano é direto e progressivo.
🔵 Insulina alta é mais silenciosa e inflamatória.
Ela prepara o terreno para várias doenças crônicas, mesmo antes do diagnóstico de diabetes.
🚨 O pior cenário: as duas juntas
A combinação de glicose alta + insulina alta é comum em pessoas com:
Sobrepeso/obesidade abdominal
Pressão alta
Colesterol alterado
Síndrome metabólica
Esse quadro gera inflamação sistêmica, envelhecimento precoce e um risco altíssimo de complicações metabólicas.
✅ O melhor caminho: reduzir as duas
A boa notícia é que é possível controlar tanto a glicose quanto a insulina ao mesmo tempo com as escolhas certas:
🥦 Alimentação com baixa carga glicêmica, rica em fibras, proteínas e gorduras boas
🧘♀️ Estilo de vida com sono de qualidade, gestão do estresse e atividade física regular
🧬 Uma dieta low carb personalizada, adaptada ao seu metabolismo — e não uma fórmula genérica
👨⚕️ Conclusão
O corpo sofre com o excesso tanto de glicose quanto de insulina.Mas enquanto a glicose alta causa danos imediatos e visíveis, a insulina alta age lentamente, inflamando, desgastando e adoecendo o organismo com o tempo.
É por isso que o foco não deve ser apenas "emagrecer" ou "baixar o açúcar", mas restaurar o equilíbrio metabólico como um todo — com um plano individualizado e sustentável.
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